Quando “ir mal na escola” torna-se um problema médico e/ou psicológico

‘Transtornos de aprendizagem: quando “ir mal na escola” torna-se um problema médico e/ou psicológico’.

Há uma aproximação muito grande entre a Escola / Educação Formal e a Área Médica / Clínica.

Nesta aproximação criou-se uma área de interseção nebulosa onde se cruzam dois Métodos distintos: O Método Educacional e o Método Clínico.

Cada Método tem suas peculiaridades e algumas coisas em comum.

Em comum, temos por exemplo, um mesmo indivíduo que se concentram as atenções e intervenções, que no Método Educacional é chamado de Aluno e no Método Clínico é chamado de Paciente, Cliente ou ainda, de Sujeito.

Aqui já nos deparamos com uma peculiaridade. Cada área possui uma terminologia que nem sempre tem uma direta correspondência na outra área, ou seja, um termo de uma área nem sempre possui outro termo da outra área que possuam o mesmo significado ou que se refiram a mesma coisa.

No Método Educacional procura-se conhecer o Aluno num processo chamado de “Caracterização do Aluno”.

Já este mesmo processo no Método Clínico, de se conhecer as peculiaridades do indivíduo, é chamado de “Diagnóstico”.

Muita confusão é feita devido a falta de entendimento e discernimento entre essas duas áreas e seus respectivos Métodos.

Sugiro o vídeo abaixo. Deixe o seu comentário!!!

lino

 Prof. Lino Azevedo Júnior

 

Fonte: Programa “Fala Doutor” da UNIVESP

“Kátia Bautheney fala sobre sua tese de doutoramento, vencedora do Prêmio Capes 2012 em Educação: ‘Transtornos de aprendizagem: quando “ir mal na escola” torna-se um problema médico e/ou psicológico’. Utilizando as reflexões de Michel Foucault como referencial teórico, Kátia analisa as diferentes formas de articulação entre saber e poder, além de traçar uma genealogia do emprego do discurso psiquiátrico no campo da educação”.

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